sábado, 15 de março de 2008

Vamos malhar o Judas?

Estamos próximos de mais uma data festiva das tradições catolicas "romanas" a sexta-feira da
Paixão onde os católicos se relembram do julgamento e crucificação de Jesus Cristo, e no dia
seguinte se comemora mais uma festa tradicional e conhecida no Brasil como Sábado Aleluia, o
qual se espanca um boneco representando Judas Iscariotes. Existem países católicos como a
Espanha e Portugual que eles além de espancarem também queimam o boneco em frente a igrejas e praças.

Mais afinal de contas quem é esse tal de Judas? é aquele que perdeu as botas?

Segundo a Biblia, junção de livros elaborados por Constantino (ahhhh "santo Papa" =P), no Novo Testamento Judas é escolhido por Jesus para fazer parte dos 12 apóstolos e mais tarde viria a ser o infiel, traidor, que entregou Jesus aos soldados romanos para em troca o receber 30 moedas.Essa é a história que aprendemos na escola, na catequese e nas tradições de família. Porém nem tudo que reluz é ouro.

Sabemos que quem fez o conglomerado de livros evangélicos foram os romanos, certo? Sim.

Alguns estudiosos entendem que o nome Judas foi diabolizado no Novo Testamento, com a
intenção de agredir o povo judeu, como sendo responsáveis morais pela morte de Cristo.

Judas, em grego Ioudas, é uma transliteração do nome hebraico Judá. Durante muito tempo, a
Igreja Católica "Romana" associou a figura de Judas Iscariotes ao povo judeu pelo fato de não terem aceitado Jesus de Nazaré como o prometido Messias (ou Cristo). Esta convicção uniu-se a outros fatores anti-semitas, servindo de justificação para a perseguição religiosa movida contra o povo judeu, cruzadas e inquisições em toda Europa.

Eu não muito fã de Raul Seixas, mais já escutaram essa música:

Parte de um plano secreto
amigo fiel de Jesus
eu fui escolhido por ele
para pregá-lo na cruz
Cristo morreu como um homem
um mártir da salvação
deixando para mim seu amigo
o sinal da traição.
Se eu não tivesse traído
morreria cercado de luz
e o mundo hoje então não teria
a marca sagrada da cruz
e para provar que me amava
pediu outro gesto de amor
pediu que o traísse com um beijo
que minha boca então marcou.

Raul Seixas, 1979

Esse letra ele escreveu junto com o alquimista e ocultista Paulo Coelho sobre a orientação de Marcelo Motta.
Coincidëncia ou não (será que é concidëncia mesmo?), na década de 70 foi descoberto no deserto egípcio de El Minya, um manuscrito copiado encadernado em couro, que logo circulou entre vendedores de antiguidades até chegar a Europa, e depois, aos Estados Unidos onde permaneceu escondido em um banco de Long Island por 16 anos, até ser novamente comprado em 2000 pelo antiquário Suiço Frieda Nussberger-Tchacos, só assim depois serem encaminhados para a National Geographic para autenticarem a veracidade do manuscrito, o qual foi oficializado em 2006, como um manuscrito do século I copiado por volta de 300 D.C.

Que manuscrito é esse? O evangelho de Judas. O evangelho que não está na biblía.

O qual descreve que não só Judas era apóstolo de Cristo, como o melhor amigo e o apóstolo mais envoluído espiritualmente, e o que ficou com a responsabilidade de cumprir a profecia e missão de Jesus. No evangelho tem um trecho que me chamou muita a atenção, os apóstolos estão contando a Jesus um sonho/visão que tiveram. Leia com atenção e reflita:

Apóstolos: “Nós vimos uma grande casa com um grande altar em seu interior, e doze homens
sacerdotes — e um nome; e uma multidão de pessoas está esperando naquele altar,alguns
sacrificam seus próprios filhos, outros suas esposas, em louvor e humildade entre si; alguns
dormem com homens; alguns estão envolvidos em massacres; alguns cometem uma infinidade de pecados e de ações ilegais. E os homens que estão de pé diante do altar invocam teu nome, e em todas as suas ações deficientes, os sacrifícios são concluídos

Jesus lhe disse: "Verdadeiramente eu digo a vocês, aqueles 12 homens que viram são vocês, todos os sacerdotes que estavam de pé ante aquele altar invocavam meu nome. Novamente eu lhes digo, meu nome foi escrito nisto […] das gerações das estrelas através das gerações
humanas. E eles plantaram árvores sem frutos, em meu nome, de uma maneira vergonhosa.”

Louvado seja Yeshua Ben Yossef.

ps.: o ministério dos blogs adverte, esse post não é um ataque ao catolicismo, praticantes ou
devotos.
Fontes: meu guru.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariotes

domingo, 2 de março de 2008

Modern Times


Filme de 1936, Charles Chaplin o gênio do cinema mudo, dentro de uma comédia mas, de forma bastante sensível e peculiar nos mostrou e porque não, nos mostra, ainda assim, Tempos Modernos, um filme intrigante que faz você pensar na Depressão pós guerra, na revolução industrial, no concomitante desemprego que impactou todo o cenário de mudança que povoou as ruas da Europa e parte dos Estados Unidos.
Nosso eterno "vagabundo"Carlitos, conseguiu com maestria a proeza de criar uma arte eterna, pois mais de 60 anos depois, conseguimos assistir ao filme e recolocar sua tese aos dias atuais.
Me faz pensar no desemprego atual, e em algumas palavras que Carlitos concebeu em uma entrevista de 1931, pouco antes do lançamento de ModernTimes:
- O desemprego é a questão vital! O maquinismo deve ajudar o homem e não provocar tragédias, nem suprimir empregos.

Essa é nossa cruzada humana em busca da felicidade, se usarmos a tecnologia, industrias quimicas, petroquimicas enfim apenas para bastar ä ganância de meia dúzia.....só teremos miséria em troca, e miséria coletiva! Da mesma forma também não podemos permitir que isso se concretize mais do que vem sendo difundido.

O que estamos fazendo para mudar os fatos negativos que nos assolam, até que ponto chegaremos? Haverá um basta? Você usa de forma consciente as tecnologias, ferramentas, e informação dispostos para você?

Estabeleci apenas essa linha de raciocínio,justamente para cada um refletir individualmente e quem sabe ir contaminando o amigo, vizinho, mãe, professor?

Que idéias vocês tem trocado com as pessoas ao seu redor? Que meios sociais tem participado? Como estão as conversas nos grandes fóruns?

Buckup - Never say Die! Charles Chaplin