domingo, 31 de janeiro de 2010

A verdadeira troca de informação...




Ontem observei bastante, costumo falar muito, mas ontem decidi emudecer o quanto pudesse pois estava em uma depressão, é...pense em solo...depressão do solo para que o sentido dessa palavra não tome um rumo negativo e rotulado demais, essa é uma das palavras mais rotuladas que eu conheço, erroneamente claro...como a palavra místico...enfim.

Vamos lá a linha de pensamento, lembrando que não quero ter ou não ter razão, é apenas uma leve construção, é algo que nosso cérebro faz nas horas de folga hahahaha

A língua se mexe freneticamente, gira, bate nos dentes, cerra nos lábios, com várias margens carregadas de palavras e o corpo todo em gestos e expressões e ações manifestando idéias, contando histórias, ensinando, cantando e protestando.

O homem, sim aquele lá de trás, demorou muito a falar, pouco a pouco foi gerando grupos de cognições sendo seu próprio fonoaudiólogo e protagonista do seu próprio pragmatismo de signos.

Nosso cérebro fala e com ele nossos olhos, boca e corpo.

Onde eu quero chegar? Hahaha nem eu sei, apenas acho que as vezes disperdiçamos coisas que demoramos tanto para conquistar, estou querendo ir para o lado daquele significado "palavras ao vento", porque falamos sobre os problemas, divagamos sobre opiniões, construímos críticas fortes e as vezes até enfadonhas (como essa) e pelo menos em mim, fica a necessidade de ir além de palavras...não vou me extender, termino dizendo que só vale a pena falar e criticar se em seguida houver ações que possam servir de exemplo para que toda choramingação, não seja em vão.











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sábado, 30 de janeiro de 2010

C.E.P.

Olá anónimos caras pálidas, estarei mantendo essa coluna "CEP" como fixa, toda oportunidade que eu tiver de conhecer uma cidade, um estado, um bairro, uma aldeia, um vilarejo, um aglutinado de pessoas, tentarei expor aqui no blog um resumo simples das minhas impressões, fotos e um pouco da história do local.
Pra inaugurar essa coluna, estreiamos com;

A Jaguar do Interior.

Jaguariúna é uma cidade, localizada próximo a Campinas, Mogi Mirim, Holambra, de São Paulo as vias de acesso a cidade são as Rodovias Anhaguera, Bandeirantes e a Dom Pedro I.
Jaguariúna é famosa por suas festas de rodeios que ao que me parece é o maior atrativo da cidade.
As empresas que mantém a vida econômica da cidade, fora do circuito de rodeios, pelo que conheci através das conversas de buteco são a AMBEV e a Delphi que é vizinha do Estádio Municipal.


O Munícipio foi fundado em 30 de dezembro de 1953, quando foi desmembrada da vizinha Mogi Mirim, a origem de Jaguariúna está ligada a história do caminho dos Goiáses, época em que os Bandeirantes buscavam um caminho para chegar a Góias e Mato Grosso.
Com o florescimento dos Engenhos de Açúcar e, depois, das enormes plantações de café, surgiram as grandes fazendas: as Casas Grandes e os Barões.
A fundação da cidade está ligada à decisão do Coronel Amâncio Bueno (primo de Campos Sales, que foi Presidente da República, e da baronesa de Ataliba Nogueira) em construir uma Vila em terras de sua propriedade, desmembrando, assim, a Fazenda que se denominava “Florianópolis”, transformando-a em uma colônia que começou a abrigar os imigrantes italianos e portugueses.

O nome Jaguariúna também é interesse, vem do tupy guarany - JAGUAR = onça, Y = água, rio e UNA = preta. Jaguariúna significa, portanto: Rio da Onça Preta ou Rio das Onças Pretas.


Em 1875 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro assentou seus trilhos na então Vila Bueno, com a construção da extensão Campinas-Mogi Mirim inaugurado pelo Imperador D. Pedro II, até hoje a Estação Ferroviária é um dos atrativos da cidade, hoje é um Centro de Cultura e História, Bar Restaurante (creio que seja um dos mais movimentados da cidade) e Terminal Rodoviário.

A cidade de Jaguariúna teve um motivo a mais para comemorar esse ano, pela primeira vez ela foi eleita cidade-sede para os jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, torneio tradiçional da cidade de São Paulo organizado pela Federal Paulista de Futebol. Esse campeonato por ser realizado fora da temporada do futebol profissional chama a atenção de toda a mídia em todo o Brasil, o que acabou agregando ainda mais para a visibilidade e turismo da cidade de Jaguaríuna.
A cidade sediou o grupo H, que contava com as equipes juniores do São Paulo FC, do Avaí (SC), Operário (MS) e do CSA (AL). Além da grande sorte de hospedar um dos clubes mais tradicionais do Estado que é o SPFC, o clube só se despediu da cidade na semifinal de forma invicta, para jogar a final no Pacaembú.

No jogo da semifinal contra o Juventude (RS), os jogadores juniores do SPFC entraram em campo com uma faixa escrita "Obrigado Jaguariúna”, pela acolhida e o calor humano que receberam, já que a Torcida do São Paulo marcou presença forte em todos os jogos no Estádio Municipal Alfredo Chiavegato, um dos principais da cidade.

O time junior do SPFC foi apelidado na cidade como a “locomotiva tricolor” esse termo foi criado durante as transmissões esportivas do Jornal dos Esportes, programa diário apresentado pela Rádio Educativa de Jaguariúna – 94.5 FM –, que transmitiu todos os jogos realizados no Estádio Municipal Alfredo Chiavegato.

Particularmente gostei bastante da cidade, não possui toda agitação da sua vizinha Campinas, mais não é uma cidade tão pacata como sua outra vizinha Holambra, possui suas particularidades por ser uma cidade histórica, mistura o agito moderado do caipira com a pacatês interiorana.
Até o próximo CEP.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Experimento Alcóolico

Olá caras pálidas, inspirado no relato de Aldous Huxley que experimentou de forma cientificamente a mescalina (droga alucinogenea extraído dos cactos mexicanos) e publicou os relatos em seu livro "As Portas da Percepção Céu e Inferno" contando suas implicações mentais e éticas dessa experiência.

Quis fazer o mesmo experimento, com as legalizadas bebidas alcóolicas. As sensações que tive, em razão das experiências butequeiras, não foram surpresas, mais só o fato de tentar relatar e depois ler as sensações e comportamentos que tive enquanto estive alcóolizado no mínimo foram engraçadas.

Data da experiência: 01/01/2010

A entrada no Céu.

Em razão de época de festas de fim de ano, bebidas alcóolicas é o que não falta em uma geladeira, tive a oportunidade de me deliciar com;

2 copos de pinga(corote) sabor limão.
7 copos de vinho

A intenção era chegar no Ápice da embriaguez.
Após 30minutos de degustação, prazerosa que contigiava a alma, e iluminava o sorriso, começa os reflexos do caos.....

Na bifurcação do Hades.

- Visão Turva
Não conseguia fixar os olhos em algo.
- Olfato e paladar aguçado
se tem a percepção "falsa" que paladar está mais apurado que o normal e que o cheiro está mais aguçado.
- Senso de humor elevado.
O tudo e o nada são motivos de risada.
- Raciocínio Lento
É muito dificil manter uma linha de pensamentos lógica nesse estado.

Até essa fase, a embriaguez te deixa "happy" e socialmente divertido (para os sóbrios), mais na verdade é uma pura ilusão, o estado fisico e emocional se altera mais, e o inferno começa a imperar dentro de você, a sensação de festa dentro de você muda radicalmente para pertubação e conflitos internos.

- Sensação de corpo dormente
- O reflexo não acompanha o que você pensa, o que você pensa não acompanha o reflexo.
- Fala completamente lenta
Como se passasse por um estado de demência, a construção de uma simples frase só é concluída com muito esforço, já que a boca não acompanha o pensamento e o pensamento não acompanha a boca.
- Perda dos sentidos.
As famosas dormências, dormência no braço, na perna, no pescoço....
- Audição pertubada
Tudo é muito confuso, você ouve mais não escuta, escuta mais não interpreta, interpreta mais não processa....
- sem noção de espaço.
- Reflexos lentos
- Sentimentos distorcidos
Você ri, você chora, você gargalha, você se deprime, tudo em questão de segundos.

Quanto mais o tempo ia se passando mais a agonia aumentava..

- Sensação de dormência dos braços.
- Paladar amargando
- Sensação de tontura
- dor nas juntas dos dedos anelar e médio da mão direita.


É rapaziada/moçaiada literalmente beba com moderação, ou beba sem pudor na presença de adultos ou pessoas confiaveis.

Away ene u way

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Momento Pasquale


Olááá, pessoas!!!

Sooooorryy...sei que deveria ter escrito ontem, pois o nosso querido Momento Pasquale acontece às segundas-feiras, mas ontem foi um dia muito movimentado, não consegui escrever por isso, especialmente nessa semana, o Momento será hoje, terça-feira.
Bom continuarei falando sobre a Reforma Ortográfica, o que mudou na acentuação de algumas palavras.

2) Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Por exemplo: Antes escrevíamos da seguinte forma - abençôo, crêem, dêem, perdôo. Agora devemos escrever da seguinte forma - abençoo, creem, deem, perdoo.

3) Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Por exemplo: Antes escrevíamos - Ele pára a moto./ Esse cachorro tem pêlos marrons./ A pêra não estava boa. Agora devemos escrever - Ele para a moto./ Esse cachorro tem pelos marrons./ A pera não estava boa.

Para não confundirmos o para (do verbo parar) com o para (preposição), o pelo (aquele que temos no corpo) com o pelo (preposição) por exemplo, só mesmo pelo contexto. Antes tínhamos os acentos para diferenciar, agora precisamos ler a frase, analisar o contexto, para aí sim sabermos a qual palavra a frase está se referindo.

Bom gente, espero que vocês tenham entendido e segunda-feira estarei aqui para esclerecer mais algumas mudanças que ocorreram na nossa querida língua portuguesa.

Até mais!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Momento Pasquale




Olááááá, pessoas!!

Em primeiro lugar, um Feliz 2010 para todos, que este ano seja muito bom para todos nós!
Bom, não apareço por aqui faz um tempinho né... mas estou de volta, na ativa, com o nosso Momento Pasquale, esclarecendo dúvidas que surgem no dia-a-dia da nossa querida Língua Portuguesa!!
Me lembro que fiquei de escrever sobre as mudanças que ocorreram na Reforma Ortográfica. Escrevi sobre as mudanças no alfabeto e sobre a questão do trema que conforme a Reforma, não deve ser mais usado.
Hoje vou falar sobre algumas mudanças na acentuação. Para não ficar muita informação de uma vez só, vou escrever um pouco hoje e o restante nas próximas segundas-feiras. Vamos lá:

1) Não se usa mais os acentos dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas.

Opa, vamos com calma, em primeiro lugar, o que são ditongos e palavras paroxítonas?
Ditongo nada mais é do que uma vogal e uma semivogal (vogal com som mais fraco) juntas em uma mesma sílaba e quando separamos as sílabas dessa palavra, a vogal e a semivogal permanecem juntas. Exemplo: Na palavra caixa temos a vogal a e a semivogal i juntas e quando separamos as sílabas, elas continuam juntas: cai-xa.

Toda palavra tem uma sílaba tônica, ou seja, uma sílaba mais forte, que pronunciamos com mais força. Por exemplo, na palavra café pronunciamos com mais força a última sílaba que é , na palavra macaco pronunciamos com mais força a penúltima sílaba que é ca. Na palavra médico pronunciamos com mais força a última sílaba que é . Dependendo da posição da sílaba mais forte, ela receberá uma classificação. Quando a sílaba mais forte for a última, dizemos que essa palavra é oxítona, quando a sílaba mais forte for a penúltima, dizemos que essa palavra é paroxítona e quando a mais forte for a antepenúltima, dizemos que é proparoxítona.

Agora que já sabemos o que é ditongo e o que significa uma palavra paroxítona, vamos entender essa mudança que ocorreu na Reforma.
Antes todas as palavras paroxítonas que possuíam ditongos éi e ói eram acentuadas. Por exemplo: assembléia, idéia, bóia, jóia.
Agora, elas não possuem mais acentos, ficando dessa forma: assembleia, ideia, boia, joia.
Como estamos acostumados a acentuar essas palavras, no começo fica muito estranho não acentuá-las, mas depois pode ter certeza que nos acostumamos.

Na próxima segunda, falarei um pouquinho mais sobre o que mudou na acentuação das palavras.
Até mais!!