Cultura, Arte, Publicidade & Propaganda, Literatura, Lingua Portuguesa, Entretenimento, Filosofia, Música e muita cultura inútil, ou seja sagacidade pura.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Momento Pasquale
Olááá pessoas.
Desculpeeee, não deu mesmo para postar semana passada, muita correria!!
Mas, vamos continuar com a crase, hoje vou escrever outros casos nos quais o uso da crase é facultativo.
1) Diante de nomes de lugares.
Para sabermos se podemos usar crase diante do nome de algum lugar, fazemos o seguinte:
Se, ao formularmos uma frase com um nome de lugar mais o verbo vir, obtivermos a combinação da, usaremos a crase. Agora se obtivermos a preposição de, então não usaremos a crase.
Exemplos: Vou à Itália. ( Venho da Itália)
Vou a Curitiba. ( Venho de Curitiba)
2) Diante das palavras casa e terra.
Não há crase diante das palavras casa ( no sentido de lar, moradia) e terra ( no sentido de chão firme), a menos que venham especificadas.
Exemplos: Voltamos cedo a casa.
Os marinheiros desceram a terra.
# Nestes casos, a palavra casa foi empregada no sentido de lar, e a palavra terra foi empregada no sentido de chão firme.
Voltamos cedo à casa dos amigos.
Os marinheiros desceram à terra dos anões.
# Já nestes casos, as palavras terra e casa estão especificadas.
3) Diante dos pronomes relativos:
Pode ocorrer crase com o pronome relativo a qual e flexões (as quais) e constatamos o uso da crase trocando os termos femininos por termos masculinos.
Exemplos: A cidade à qual iremos possui praias às quais chegaremos. ( O país ao qual iremos possui recantos aos quais chegaremos.)
Nunca ocorre crase diante dos pronomes quem e cuja.
Bom, por hoje é só!!!
Semana que vem tem mais Momento Pasquale e falarei sobre as novas regras ortográficas.
domingo, 26 de outubro de 2008
Recordar é Viver
Essas últimas semanas, nas minhas poucas horas vagas venho escutando ADF, pra quem não conhece por essa sigla deve conhecer por Asian Dub Foundation.
Grupo londrino que teve sua origem com o Dr. Das professor de tecnologia músical, seu aluno Mc. Deedar Zaman e o ativista pelos direitos civis dos trabalhadores Dj Pangit G, o fator curioso é que eles eram filhos de imigrantes, juntaram-se com o intuito de criar além de uma banda um movimento cultural e anti-racista que teve seu auge nos anos 90.
Hoje o grupo tem outra formação, terei que pesquisar para ver os membros atuais, minha paixão pelo grupo diminuiu com a saída, na minha opinião do coração do grupo, Deedar Zaman que na época deu prioridade a seus projetos sociais e se afastou do ADF depois do albúm Community Music (2000) .
Segue vídeo que sintetiza a presença de palco, vocal e performance do Deedar Zaman
Atualmente Mc Deedar Zaman tem um outro grupo que é o Rebel Uprising, e lançou um trabalho solo que dá pra conferir algumas músicas no my space dele, eu deixo em destaque a "Baby I love you so"
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=62654803
Grupo londrino que teve sua origem com o Dr. Das professor de tecnologia músical, seu aluno Mc. Deedar Zaman e o ativista pelos direitos civis dos trabalhadores Dj Pangit G, o fator curioso é que eles eram filhos de imigrantes, juntaram-se com o intuito de criar além de uma banda um movimento cultural e anti-racista que teve seu auge nos anos 90.
Hoje o grupo tem outra formação, terei que pesquisar para ver os membros atuais, minha paixão pelo grupo diminuiu com a saída, na minha opinião do coração do grupo, Deedar Zaman que na época deu prioridade a seus projetos sociais e se afastou do ADF depois do albúm Community Music (2000) .
Segue vídeo que sintetiza a presença de palco, vocal e performance do Deedar Zaman
Atualmente Mc Deedar Zaman tem um outro grupo que é o Rebel Uprising, e lançou um trabalho solo que dá pra conferir algumas músicas no my space dele, eu deixo em destaque a "Baby I love you so"
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=62654803
Goodbye Bafana.
Ontem assisti "Goodbye Bafana" que na tradução em português ficou "Mandela, luta pela liberdade". O filme conta a história da Africa do Sul no ínicio, meio e fim do período do apartheid, que separou brancos e negros em um regime cruel e barbáro, tudo isso na visão de James Gregory um guarda prisonal, afrikaner típico: racista, preconceituoso que por ter nascido em Transkei desde muito novo aprendeu o dialeto "xhosa" muito usado por negros zulus que vivem em regiões periféricas.
É destinado pelo serviço de inteligência Sul Africano a monitorar as cartas enviadas e recebidas e vigiar de perto nada mais nada menos que Nelson Mandela.
Nelson Mandela, ex-advogado e líder do movimento anti-apartheid, sabotador e guerrilheiro por uma nação com diretos iguais para brancos e negros. Desse cenário atípico, entre guarda prisional e prisioneiro surge uma amizade, descobertas, quebra de preconceitos e paradgmas. Filme que de certa forma faz emocionar pelos traços contraditórios que fez o personagem do guardar sofrer, fatos esses que foram vividos até a Libertação de Mandela.
O filme além de dar uma aula de história, política e heróis de verdade, serve como incentivo para a buscar de conhecimentos e entedimento de questões economicas e raciais.
No péríodo que Nelson Mandela esteve no carcére de Robben Island, o mesmo afirmava: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.
Mais uma dica sagaz de filme, bem melhor do que assisti as besteiras juvenis norte americanas na Sessão da tarde.
AWAY.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Momento Pasquale
Oláá pessoas!!!!
Hoje continuarei falando sobre a crase e vamos ver em quais casos deve haver a crase.
a) Em indicação do número de horas, desde que, trocando-se esse número por meio dia, obtenha-se ao meio dia.
Exemplos: Chegou à uma hora em ponto. (Chegou ao meio dia em ponto.)
Saí às quatro horas. (Saí ao meio dia.)
b) Diante da palavra moda (da expresão à moda de), mesmo que a palavra esteja subentendida, ou seja, não aparece, mas entendemos seu sentido na frase.
Exemplo:Fez um gol à Pelé. (Fez um gol à moda de Pelé)
Existem casos que a crase é facultativa, ou seja, pode ou não ocorrer. São esses:
a) Diante de nomes de pessoas do sexo feminino.
Exemplo: Ele fez referência à (a) Jéssica.
b) Diante de pronomes possessivos femininos.
Exemplo: Obedeço à (a) minha irmã.
c) Depois da preposição até.
Exemplo: Fomos até à (a) feira.
Na semana que vem, falarei sobre outros casos nos quais usamos ou não a crase.
Até segunda que vem!!!!!!!!!!!!!
Hoje continuarei falando sobre a crase e vamos ver em quais casos deve haver a crase.
a) Em indicação do número de horas, desde que, trocando-se esse número por meio dia, obtenha-se ao meio dia.
Exemplos: Chegou à uma hora em ponto. (Chegou ao meio dia em ponto.)
Saí às quatro horas. (Saí ao meio dia.)
b) Diante da palavra moda (da expresão à moda de), mesmo que a palavra esteja subentendida, ou seja, não aparece, mas entendemos seu sentido na frase.
Exemplo:Fez um gol à Pelé. (Fez um gol à moda de Pelé)
Existem casos que a crase é facultativa, ou seja, pode ou não ocorrer. São esses:
a) Diante de nomes de pessoas do sexo feminino.
Exemplo: Ele fez referência à (a) Jéssica.
b) Diante de pronomes possessivos femininos.
Exemplo: Obedeço à (a) minha irmã.
c) Depois da preposição até.
Exemplo: Fomos até à (a) feira.
Na semana que vem, falarei sobre outros casos nos quais usamos ou não a crase.
Até segunda que vem!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Momento Pasquale
Oii pessoas!!!
Semana passada não deu pra postar nada, muita correria com faculdade e trabalho!!!!
Bom, mas hoje continuarei escrevendo sobre a crase. Vou dar alguns exemplos que nunca ocorrem a crase:
a) Diante de palavras masculinas.
Exemplo: Não assisto a filme de terror.
b) Diante de verbos.
Exemplo: Estou disposto a estudar.
c) Nas expressões formadas por palavras repetidas.
Exemplo: Ficamos frente a frente.
d) Quando um a (sem o s de plural) estiver diante de uma palavra no plural (nesse caso, temos apenas a preposição a, sem a crase)
Exemplo: Refiro-me a alunas interessadas.
e) Diante de pronomes que não aceitam o artigo.
Exemplos: Dirijo-me a Vossa Excelência.
Isto não interessa a ninguém.
É claro que se o pronome aceitar o artigo, haverá crase.
Exemplo: Isto interessa à própria candidata.
Na próxima segunda, escreverei sobre os casos que ocorrem a crase, e logo que terminar esse assunto, falarei um pouco sobre a nova lei ortográfica da Língua Portuguesa!!!
Até segunda que vem!!!!!!
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