domingo, 26 de outubro de 2008

Goodbye Bafana.


Ontem assisti "Goodbye Bafana" que na tradução em português ficou "Mandela, luta pela liberdade". O filme conta a história da Africa do Sul no ínicio, meio e fim do período do apartheid, que separou brancos e negros em um regime cruel e barbáro, tudo isso na visão de James Gregory um guarda prisonal, afrikaner típico: racista, preconceituoso que por ter nascido em Transkei desde muito novo aprendeu o dialeto "xhosa" muito usado por negros zulus que vivem em regiões periféricas.
É destinado pelo serviço de inteligência Sul Africano a monitorar as cartas enviadas e recebidas e vigiar de perto nada mais nada menos que Nelson Mandela.

Nelson Mandela, ex-advogado e líder do movimento anti-apartheid, sabotador e guerrilheiro por uma nação com diretos iguais para brancos e negros. Desse cenário atípico, entre guarda prisional e prisioneiro surge uma amizade, descobertas, quebra de preconceitos e paradgmas. Filme que de certa forma faz emocionar pelos traços contraditórios que fez o personagem do guardar sofrer, fatos esses que foram vividos até a Libertação de Mandela.

O filme além de dar uma aula de história, política e heróis de verdade, serve como incentivo para a buscar de conhecimentos e entedimento de questões economicas e raciais.

No péríodo que Nelson Mandela esteve no carcére de Robben Island, o mesmo afirmava: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.

Mais uma dica sagaz de filme, bem melhor do que assisti as besteiras juvenis norte americanas na Sessão da tarde.

AWAY.

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