sábado, 16 de outubro de 2010

A história das coisas




Oláá, anônimos!!!!

A História das Coisas é um documentário rápido e repleto de fatos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extração, produção, consumo e lixo. Todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afetam as sociedades e o ambiente a nível local e mundial, mas a maioria destes fatos são propositadamente manipulados e escondidos de nossos olhos pelas empresas e políticos, cujos objetivos principais são o lucro e o poder.
Isso é obtido através do consumo exacerbado que só pode ser realizado à custa de toda a vida na Terra, de sofrimento, exploração e destruição ambiental.

Este consumo exacerbado não acontece sem mais ou menos. Existe um ciclo para que o consumo aumente a cada dia.

Todas as “coisas”, desde a sua produção até o seu descarte, passam por um processo: extração, produção, distribuição, consumo e tratamento de lixo.

Este sistema possui defeitos, pois forma um ciclo que se não nos conscientizarmos, não terá fim.

Através da extração, o planeta vai perdendo os recursos naturais. Os Estados Unidos são pioneiros em explorar os recursos naturais de forma irresponsável; assim, quando os recursos vão se esgotando, os EUA se apossam dos recursos dos países de 3º mundo. Hoje vivemos uma polêmica devido a Amazônia, pois sabemos que é necessário preservá-la, porém não é a visão do poderoso país de 1º mundo, da potência mundial: EUA.

Além dos recursos serem explorados sem os devidos cuidados para a preservação, a produção de produtos utilizando recursos extraídos da natureza é realizada de forma errada, já que se utilizam muitos produtos químicos, infectando direta ou indiretamente o ser humano e a natureza.

Após tanta mão de obra gerando toxinas ao nosso planeta, tudo o que é produzido é vendido e, assistindo ao documentário, percebe-se que essa é a parte que sustenta este ciclo.

Vivemos em um mundo completamente consumista e o mundo não se tornou consumista por acaso. Segundo História das Coisas, após a Segunda Guerra Mundial, o governo e as corporações estudaram uma forma de impulsionar a economia criando o seguinte lema:

“A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e o uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego no consumo. Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas, descartadas a um ritmo cada vez maior.”

Com esse discurso, não é difícil perceber que o principal objetivo da economia americana é produzir cada vez mais bens de consumo, ao invés de se preocupar com saúde, educação, habitação que são pontos cruciais para se construir uma sociedade digna.

A mídia possui um papel fundamental neste ciclo, pois influencia as pessoas a comprarem e acharem que precisam jogar seus produtos fora e adquirir novos, impõem uma pseudo-necessidade, mas que o indivíduo influenciado não percebe.

Assim, tudo o que é jogado fora, vai para aterros poluindo o solo, o ar, a água, enfim, criando mais toxinas e voltando para o ciclo: extração, produção, distribuição, consumo e tratamento de lixo.

Há alternativas para desviar esse ciclo, mudar a trajetória das coisas: desenvolvimento sustentável e consciência por parte da população. Há pessoas maiores por trás de toda essa exploração desenfreada, mas a população pode e deve fazer sua parte.



Um comentário:

Espanyol disse...

Muitoooo foooodaaaa!!!!

3 pontos eu achei fantástico: Hoje em dia as corporações estão mais fortes que determinados Estados.

A exteriorização de custos é algo imensurável.

E a quantidade de anúncios em uma sociedade "Liberalista" é enorme.