quarta-feira, 11 de março de 2009

Chuva de pensamentos



No horizonte,
tão longe,

estico minhas mãos,

quero pegar,

minhas mãos tão enrugadas,

não lembram a mãozinha indecisa que segurava a de sua genitora.

Os tempos avançam,

nuvens correndo pelo céu,

em busca de um espáco que não atingem,

não ultrapassam.

Desolada pelas ruas,

elas estão tão sujas,

elas guardam tantas marcas.

Quero ser mais forte que puder

e enfrentar,

sem receios de me machucar.

Não tenho medo de mudar,

mas será que posso voltar?

Lutando para que tábulas não se apaguem,

enchente!

Lutando para não perder as lâmpadas do juizo.

Permaneço em solidão.

Aflita.

Tente, querida, tente, algo me diz.

Gritos sonoros ou zumbidos no ouvido?

Não consigo dormir, fico horas a fio

Qual é o meu lugar, penso

O que tenho que fazer, deliro!

Uma missão, um sentido, para continuar nesse jogo!

Rodopio pela noite, olhos nos olhos de muita gente

Vazio

Quero uma chance para mostrar ao mundo,

mesmo se contradita, mesmo se queimar,

Joana Darc, não sou santa.

Meu lugar.







Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, essa é a R.Augusta, fui para o meio da rua tirar a foto, hauhaua o povo achou que eu ia me matar hauihsuis