Cultura, Arte, Publicidade & Propaganda, Literatura, Lingua Portuguesa, Entretenimento, Filosofia, Música e muita cultura inútil, ou seja sagacidade pura.
sábado, 17 de abril de 2010
Dagaz
Mudanças e a borboleta...
Profundidade, essa palavra me define bem...sensibilidade extrema, não a sensibilidade distorcida a qual muitos atribuem a fraqueza e fragilidade, sou fragil mas não sou fraca, não me rendo.
Muita coisa mudando em minha vida, muitas coisas acontecendo, coisas boas, sempre boas.
Porque existem milhares de angulos para se olhar a vida, olho de uma maneira que possa retirar ao máximo de aprendizado, cada tom sutil, colorido da vida, mesmo quando choro, mesmo quando dói, deixo doer um pouco e logo me preparo para retornar ä guerra.
O fato é que chegou a hora de dizer adeus a muita coisa, como se tivesse que desfazer do quarto de infancia sabe...abrir mão de certos hábitos, deixar certas pessoas passarem...
Tirando os posteres de ursinhos e florzinhas, guardando parte das bonecas...
Ando me sabotando, um pouco rebelde e arredia, não queria, eu não queria, pareço uma criança birrenta que não quer ir...não quer que acabe.
Mas eu sei o que devo fazer, sei o que é melhor...ou não.
A infância já está mais distante, mas jamais perderei minha meninice.
Não sei o quanto a vida e o sistema nos obriga a certas coisas, talvez não nos obrigue a nada, apenas precisamos estar dispostos a encarar as consequencias do que quer que escolhamos (ta certo escrever tanto "que" junto? hahaha)
Ainda nao sei o que significa ser feliz, ainda me pergunto porque tanta gente fica feliz em ter dinheiro, acho necessário ter dinheiro, porque os homens definiram assim e então quem não tem fica restrito a muitas coisas...mas não é ele que me faz feliz.
Ando chegando a conclusão que é dificil ser feliz nesse mundo, tem dias que é dificil sorrir também, tenho medo de ser muito egoísta, porque tenho bom humor, porque gosto de sorrir e brincar.
Sei que outros irmãos passam grandes apuros pelo mundão afora...tento ajudar no que posso, mas me sinto insuficiente.
Gosto de arrancar sorrisos e ver que posso contribuir para que pessoas tenham momentos felizes e algum conforto.
Iiiiii nossa, já escrevi demais...ando muito mais pensativa do que o habitual...
Dessa vez não estou melancolica, bom ... um pouquinho porque é traço da minha personalidade, hahaha embora esteja sempre rindo e bagunçando.
Me sinto forte, me sinto bem, uma nova fase.
Mas dizer adeus, não é facil.
Eu comecei a escrever tudo isso, apenas para dizer que os escritos abaixo rolaram essa semana sobre tudo isso que conversamos acima, então, não se assustem com minhas palavras, as vezes o que parece não é, as palavras podem significar muito além do literal e podem nada significar.
Se disser que queria estar sentada num sofá azul, posso estar dizendo muita coisa...o sofá pode significar paz, ou o azul, ou um sofá, ou uma nuvem e sentar pode ser uma pausa, descanso, ou posso estar falando de carência, ou posso estar dizendo que quero parar com alguma coisa...
ma salaama =)
#
Um copo de conhaque
Os goles e os tragos,
em meio a dança,
a música e a fumaça,
os braços,
os beijos e as noites ...
Solidão, confusão, contrastes.
#
Proteção
Não existem borrachas
Os períodos se dividem
Tão sutil o momento em que as trevas dissiparam
Uma sutileza forte que na lei da observação está bem marcada
E os cavaleiros vieram, eles lutaram
Conflitos etéreos, invisíveis e tão reais
Será que sou merecedora?
Há uma grande probabilidade de me jogar novamente no mesmo buraco
Mas dessa vez estarei sozinha?
Dessa vez irei me afogar?
Eu estou limpando a estrada, porque não quero escombros
Eu cavarei um novo buraco
Eu peço que venham, para que eu possa dizer adeus.
#
Discos, fitas, pião e bolinha de gude
Um dia vou olhar para trás
agora decidi que não
Acho que existe uma boa hora para isso
é mais pra frente
Hoje eu percebi que somos feitos da mesma matéria
E você está ai a pedir um prato com refeição
Não, obrigada já me alimentei
E você adora caviar
Dos bueros saem fumaça
Essa noite será mais fria
Essa noite será mais escura
No fundo dos olhos daquela criança
Não vi esperança
Não vi nenhuma infância
E falta amor
É disso que falo
É por isso que choro.
#
Cordas
Será que eu estou falando de mim?
As coisas se unem
Parasitas e hospedeiros
Fusão de mentes e desejos
entrelaçam os prazeres e os pecados
a fome e a destruição.
#
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3 comentários:
"A infância já está mais distante, mas jamais perderei minha meninice"
Foda!!!!!!
Sindrome de Peter Pan me assombrando.
muito sério!
parapiorar se eu ouvir young folks!!!
vochoraaaaaaaaaaa
"Porque existem milhares de angulos para se olhar a vida, olho de uma maneira que possa retirar ao máximo de aprendizado, cada tom sutil, colorido da vida, mesmo quando choro, mesmo quando dói, deixo doer um pouco e logo me preparo para retornar ä guerra."
Foooda, hein!?!
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