domingo, 23 de maio de 2010

Os primeiros reflexos da H1N1

Olá anônimos, dessa vez não se trata de teoria ou conspiração, se trata de Fato consumado e verídico. As pessoas que foram vacinadas contra o vírus de Influenza A (H1N1) terão uma atenção redobrada a partir de agora, para quando forem fazer testes para HIV.

Já que existe a possibilidade de resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos entre pessoas que receberam a vacina contra Influenza A (H1N1), "Isso ocorre porque ao tomar a vacina, o corpo começou a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), que é produzido diante da primeira exposição a um antígeno", afirma Marisângela Simão, Diretora responsável pela Nota técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. A Lílian Inocêncio, responsável pela área de Laboratórios do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde, diz que o falso resultado positivo pode ocorrer até 112 dias após a pessoa ter se vacinado contra a gripe

A Nota técnica foi encaminhada restritamente para os principais consultórios médicos do País em 06/05 pedindo total cautela na divulgação dos resultados dos exames de HIV, chegando ao conhecimento da mídia em 21/05.

Nota na integra <--clique;


Que me chama mais atenção é no 2° parágrafo, que está evidente que o Ministério da Saúde não tem dados ou conhecimento de TODOS os possíveis efeitos adversos da Vacina.


O primeiro já apareceu, agora imagino aquele adolescente que após a vacina fez um teste pontual de HVI em um hospital da rede pública lá do Nordeste e foi identificado “positivo”, porém se trata de um "falso-positivo" em razão da vacina contra a H1N1, será que o Hospital terá infra estrutura suficiente para não liberar o resultado antes de uma contra prova, usando a metodologia de Western Blot, (vale ressaltar que é mais preciso o resultado, porém é mais caro). Um diagnóstico errado resultará em influências diretas em vários fatores da vida. Será que o desenrolar dessa trama seria tranquila?

O fato no mínimo curioso, é a pouca divulgação desse fato na mídia, não que queria que seja tratado o assunto com sensacionalismo, mais como um alerta de atenção e utilidade pública, e até mesmo em razão de ser dar a recomendação para que pacientes que tiverem um resultado positivo de HVI pós vacinação contra H1N1 faça um novo exame para constatação ou não do vírus de HIV.

Tem coisas que só a Indústria Farmacêutica e o Governo conseguem explicar, nos somos apenas o gado levados pra lá e pra cá, nesse Sistema frajuto e fálido.

Depoimentos e comentários sobre;

- “Ninguém precisa se preocupar porque nenhum paciente vai receber o resultado positivo sem que seja feita a contraprova”, afirmou Lilian Inôcencio.

- “Quando acontece esse falso positivo, que são casos raros, qual é a consulta? É muito simples: isso só acontece dentro de 30 dias a partir do momento que a pessoa tomou a vacina.
Dando positivo, ela vai refazer esse teste, com um teste mais sofisticado, e esse vai dar, com certeza, se ela é positivo ou não”
, afirmou José Gomes Temporão o ministro da Sáude.

- Não é comum essa reação cruzada, esse encadeamento de falsos-positivos [quando um teste diz que a pessoa está doente, mas ela não tem nada] por geração de anticorpos para vírus tão diferentes, o H1N1 e o HIV”, aponta Edecio Cunha-Neto, chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da USP.

- “No limite, o que acontece com a produção industrial em ritmo acelerado da vacina contra a nova gripe é que, se a quantidade de adjuvantes, os componentes que potencializam a ação da vacina, estiver um pouco acima, pode fazer a resposta imunológica ter uma reatividade cruzada: acabar dando positivo para várias outras coisas.”
“Não tem nenhuma gravidade, do ponto de vista que a pessoa não está realmente infectada, mas a contraprova é importante”,
diz Cunha-Neto.

Away

4 comentários:

Spañol disse...

Opa Emerson! grato pelas informações e fontes!!!!

Saudações

Ninna disse...

O que realmente me chamou a atenção, além de se colocar à disposição da população uma vacina que não se sabe quais são os efeitos que poderá causar,oi a demora para divulgar a informação sobre o "falso-positivo". A informação foi encaminhada dia 06/05 para os principais consultórios médicos e só foi chegando ao conhecimento da mídia dia 21/05... e vamos combinar que nem foi um assunto tãão abordado assim, eu pelo menos, tratando-se de rádio, tv, não fiquei sabendo de nada!!
Na minha opinião, é um assunto que precisava ser abordado com maior frequência pois a população precisa saber, claro, sem sensacionalismos, nem nada do tipo, mas a informação pecisava ser veiculada com mais força na mídia!!!
Maaaaas, acho que, digamos, "forças maiores", não acham a mesma coisa!!!

Ministério da Saúde disse...

Nina,

Teorias de conspirações e acusações como essas servem apenas para provocar pânico na sociedade. O Ministério da Saúde orienta que, ao receber um e-mail com igual teor, encaminhe a todos os destinatários esta resposta oficial, para que informações falsas não possam tomar maiores proporções, prejudicando o funcionamento de campanhas importantes à saúde dos cidadãos.

Foram mais de 300 milhões de pessoas vacinadas nos países do Hemisfério Norte, e quase 80 milhões de pessoas no Brasil, não podemos de maneira alguma ir contra esses dados. A vacina é segura e tem se confirmado isso de maneira continua e permanente. Não temos no Brasil nenhum caso de complica grave ou morte provocada pela vacina. O que existe são teorias e boatos irresponsáveis que estão colocando a vida das pessoas que acreditam nessas especulações em risco. Já tivemos casos de pessoas que estavam no grupo de risco, ou seja, que deveriam ser vacinas e não foram, infelizmente essas pessoas que deveriam estar imunizadas não estava e foram atacadas pelo vírus, e o resultado foi lamentável, essas pessoas morreram. O Ministério da Saúde tem feito um trabalho sério e dedicado aajudar as pessoas a se protegerem do vírus que já matou milhares de pessoas no mundo, não iríamos de maneira alguma, colocar em risco a saúde do brasileiro com um vacina que não oferecesse a devida segurança. A vacina é SEGURA, o que existe na internet são especulações que não são verdadeiras.

A campanha de vacinação comprova a eficiência e segura da vacina.

Mais informações:
comunicacao@saude.gov.br

Ministério da Saúde disse...

Emerson,

A Nota Técnica em questão é verdadeira. Trata-se de um aviso aos serviços de saúde, alertando para a necessidade de investigação contraprova após 30 dias, no caso de pessoas que tomaram a vacina contra H1N1 e tiveram resultado positivo no exame de detecção de anticorpos contra HIV.
Não há motivo para alarme neste comunicado. O problema seria se o exame indicasse falso-negativo, o que não é o caso.

A possibilidade de ocorrência do falso-positivo para HIV, após a vacinação contra H1N1, conforme explica a Nota, está ligada aalterações nos níveis de anticorpos IgM, que interferem no resultado do exame.

O falso-positivo não ocorre em todos os exames de HIV pós-vacinação contra H1N1, mas apenas em uma pequena parcela. Nos casos em que houver resultado positivo, a orientação do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação de DST/AIDS, é que ainvestigação seja feita com uso de outro teste, denominado Western Blot, e também que o paciente seja reconvocado para colher nova amostra de sangue após 30 dias. A investigação do diagnóstico nestes casos deve permanecer até a obtenção de um resultado definitivo.

Para as pessoas que se vacinaram a doaram sangue neste período da campanha, e cujo resultado sorológico tenha dado positivo para HIV, permanece a mesma recomendação acima, e o sangue doado será submetido aos procedimentos de segurança já adotados pelos bancos de sangue.

O Ministério da Saúde reitera a importância de que os grupos prioritários tomem a vacina contra H1N1 até a próxima sexta-feira, quando se encerra a última etapa da campanha.

Mais informações:
comunicacao@saude.gov.br